Não existem evidências científicas que determinem riscos ou a segurança do uso dos agentes clareadores, seja pela técnica caseira ou de consultório, durante a gravidez. Portanto, como não há evidências sobre a possibilidade dos peróxidos de hidrogênio e carbamida (agentes responsáveis pela ação clareadora) interferirem no desenvolvimento do bebê, não é recomendado que a grávida se submeta ao clareamento. Inclusive, não há recomendação também para o período em que a mamãe esteja amamentando, justamente pela mesma falta de evidências científicas que identifiquem riscos ou segurança no uso.
Sendo assim, se há suspeita de que a paciente esteja grávida, se está no período gestacional ou no período de amamentação, é prudente que não seja realizado qualquer método ou técnica de clareamento para que esteja assegurado o desenvolvimento saudável do bebê. Depois do período de amamentação, após avaliação profissional criteriosa. Durante estes períodos em que a mamãe não pode realizar o clareamento, é fundamental a manutenção da saúde bucal com visitas periódicas ao dentista, pois uma simples limpeza profissional (profilaxia) poderá ser suficiente para deixar o sorriso branquinho e sem manchas.
Esperamos que as informações aqui discutidas estejam sendo úteis. Ainda há tempo para enviar dúvidas ou até mesmo a sugestão de outros pontos ainda não abordados nesta série. Até a próxima!
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